Cada instituição vai tomar sua própria decisão do que fazer para recompor conteúdos que não foram dados
Porto Velho, Rondônia - Depois de 60 dias de paralisação dos professores e 90 dos técnicos, a greve nas universidades e institutos federais caminha para o fim. Agora, as instituições trabalham para o retorno das aulas. Veja abaixo algumas dúvidas sobre essa volta:
Quando os professores retornam ao trabalho depois do fim da greve?
Essa data varia em cada universidade de acordo com a decisão dos sindicatos. Algumas já tiveram o retorno ontem, outras marcaram para amanhã. No entanto, caso o acordo seja de fato assinado nesta semana, o retorno já vai ter acontecido em todas até 3 de julho.
Isso significa necessariamente um retorno imediato às aulas?
Na maior parte dos casos, sim. No entanto, alguns cursos precisam também do retorno dos técnicos para algumas tarefas que, sem elas, não são possíveis a realização de aulas práticas, por exemplo. A categoria ainda não definiu o fim da paralisação.
As férias de julho serão canceladas por causa do tempo de paralisação?
Cada universidade definirá o seu calendário. Em alguns casos, o período de férias será alterado. Isso já foi definido, por exemplo, pela UFMG. No entanto, algumas instituições decidiram não mudar os prazos do fim do semestre, como a UFPB, e as férias estão mantidas.
Haverá reposição de aulas que aconteceriam durante a greve?
Professores que entraram em greve deverão repor as aulas e avaliações que não foram dadas. A forma como isso será feita dependerá da decisão de cada universidade. A maior parte delas tem apontado que as aulas presenciais não poderão ser dadas remotamente.
Há chance das aulas de 2024 avançarem até 2025?
Nas instituições que definirem pela suspensão do calendário, sim. A UFMG, por exemplo, só voltará a ajustar suas datas no final de 2025: o 2024. 1 vai até 31 de agosto, o 2024.2 vai de 23/09 a 8/02 de fevereiro de 2025. Já a UFSC definiu não mexer nas datas.
Fonte: O GLOBO
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