Pablo Marçal (PRTB), ao centro, é pivô de mudanças nas regras do debate da RecordTV após agressão cometida por seu assessor Nahuel Medina (à esq.) contra o marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima (à dir.), no encerramento do debate do Flow — Foto: Reprodução e Maria Isabel Oliveira/O Globo
Porto Velho, Rondônia - O assessor Nahuel Medina, do candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, não irá ao debate da TV Record marcado para este sábado, de acordo com a campanha do ex-coach. Medina deu um soco no marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, no último debate realizado pelo grupo Flow, na segunda-feira. O advogado de Marçal, Tassio Renam, afirmou ao GLOBO que o agressor não irá por falta de vagas no estúdio, concedidas pela emissora aos assessores.
– Ele não irá, não tem vagas – limitou-se a dizer Renam.
Em ato de campanha nesta sexta-feira, o próprio Marçal, no entanto, disse que não há nenhuma regra que impeça a ida de Medina no debate de sábado.
– Não tem nenhuma restrição para ele ir. Tudo normal. Duda Lima começou tomando o celular. Se o Duda quiser manter distância, melhor ele não ir – disse Marçal na tarde desta sexta-feira na Vila Granada, na zona leste de São Paulo.
A campanha de Marçal afirma que o candidato vai manter o “arquétipo republicano” no debate, como prometido desde o encontro no SBT, na semana passada. Porém, ataques “surpresa” podem ocorrer, como fez o ex-coach ao final do debate do grupo Flow, já nas considerações finais. Aliados de Marçal afirmam que ele analisa o cenário de momento e toma as decisões com o andar da carruagem.
Na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, Marçal oscilou dois pontos positivamente nas intenções de voto, de 19% para 21%. Adversários temem que o crescimento funcione como uma licença para o ex-coach se sentir à vontade com suas estratégias, sendo ora republicano, ora rebelde, ora palhaço, como ele mesmo se descreveu no debate do SBT. A variação de perfil estabelecida por Marçal serve justamente para desestabilizar os demais candidatos, avaliam as campanhas.
– Eu passei no arquétipo rebelde, depois, para atender os palhaços, de palhaço, e agora de governante – disse na semana passada.
A gravação dos bastidores com celulares será proibida no debate da TV Record, segundo coluna da jornalista Malu Gaspar em O GLOBO. Também foi acordada a distribuição de pelo menos um segurança para cada grupo de assessores na plateia.
As regras também passaram a prever que “irregularidades” cometidas por assessores ou convidados podem gerar punição aos próprios candidatos, que estarão sujeitos à suspensão do tempo de fala nas considerações finais ou até mesmo à exclusão do debate, “a depender da gravidade do fato” que causou a punição.
A coluna ainda contou que as regras originais concediam um tempo fixo de dois minutos para perguntas e quatro minutos para respostas, o período poderia ser administrado pelo candidato durante o debate. No lugar, será adotado o esquema tradicional com tempo fixo para perguntas (30 segundos), respostas (2 minutos), réplicas (1 minuto e 30 segundos) e tréplicas (2 minutos), sempre administradas pelo mediador, o jornalista Eduardo Ribeiro.
Fonte: O GLOBO
Porto Velho, Rondônia - O assessor Nahuel Medina, do candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, não irá ao debate da TV Record marcado para este sábado, de acordo com a campanha do ex-coach. Medina deu um soco no marqueteiro do prefeito Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, no último debate realizado pelo grupo Flow, na segunda-feira. O advogado de Marçal, Tassio Renam, afirmou ao GLOBO que o agressor não irá por falta de vagas no estúdio, concedidas pela emissora aos assessores.
– Ele não irá, não tem vagas – limitou-se a dizer Renam.
Em ato de campanha nesta sexta-feira, o próprio Marçal, no entanto, disse que não há nenhuma regra que impeça a ida de Medina no debate de sábado.
– Não tem nenhuma restrição para ele ir. Tudo normal. Duda Lima começou tomando o celular. Se o Duda quiser manter distância, melhor ele não ir – disse Marçal na tarde desta sexta-feira na Vila Granada, na zona leste de São Paulo.
A campanha de Marçal afirma que o candidato vai manter o “arquétipo republicano” no debate, como prometido desde o encontro no SBT, na semana passada. Porém, ataques “surpresa” podem ocorrer, como fez o ex-coach ao final do debate do grupo Flow, já nas considerações finais. Aliados de Marçal afirmam que ele analisa o cenário de momento e toma as decisões com o andar da carruagem.
Na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, Marçal oscilou dois pontos positivamente nas intenções de voto, de 19% para 21%. Adversários temem que o crescimento funcione como uma licença para o ex-coach se sentir à vontade com suas estratégias, sendo ora republicano, ora rebelde, ora palhaço, como ele mesmo se descreveu no debate do SBT. A variação de perfil estabelecida por Marçal serve justamente para desestabilizar os demais candidatos, avaliam as campanhas.
– Eu passei no arquétipo rebelde, depois, para atender os palhaços, de palhaço, e agora de governante – disse na semana passada.
A gravação dos bastidores com celulares será proibida no debate da TV Record, segundo coluna da jornalista Malu Gaspar em O GLOBO. Também foi acordada a distribuição de pelo menos um segurança para cada grupo de assessores na plateia.
As regras também passaram a prever que “irregularidades” cometidas por assessores ou convidados podem gerar punição aos próprios candidatos, que estarão sujeitos à suspensão do tempo de fala nas considerações finais ou até mesmo à exclusão do debate, “a depender da gravidade do fato” que causou a punição.
A coluna ainda contou que as regras originais concediam um tempo fixo de dois minutos para perguntas e quatro minutos para respostas, o período poderia ser administrado pelo candidato durante o debate. No lugar, será adotado o esquema tradicional com tempo fixo para perguntas (30 segundos), respostas (2 minutos), réplicas (1 minuto e 30 segundos) e tréplicas (2 minutos), sempre administradas pelo mediador, o jornalista Eduardo Ribeiro.
Fonte: O GLOBO
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