Fábrica de híbridos em Goiás — Foto: Divulgação
Porto Velho, Rondônia - Mais da metade dos veículos vendidos no Brasil em 2030 serão elétricos ou híbridos, estima estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentado nesta quinta-feira.
Entre as conclusões do estudo sobre os caminhos da descarbonização automotiva no Brasil, a associação estima que atualmente o setor automotivo emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, representando cerca de 13% das emissões totais do Brasil.
Na visão da Anfavea, medidas como renovação da frota, inspeção veicular e adoção de programas de reciclagem veicular poderão evitar a emissão de 400 milhões de toneladas nos próximos 15 anos.
O estudo ainda detalhou mudanças que serão necessárias para o país aumentar a produção de elétricos. Por exemplo, um aumento em 90% veículos híbridos e elétricos entre a venda de veículos leves até 2040, vai demandar até mais de 50 mil GWh por ano (aproximadamente 8% do consumo atual).
— Esta é uma importante proposta de descarbonização, o compromisso do setor com isso. Uma grande proposta para o Brasil levar como um exemplo a COP 30 que ocorre no ano que vem aqui no Brasil — afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que participou do lançamento do estudo.
Alta nas vendas
Durante a entrevista, também foram apresentados dados do desempenho do setor em agosto deste ano. Foram produzidos aproximadamente 260 mil veículos elétricos em agosto deste ano, o melhor desempenho para o setor após a pandemia. Houve uma alta de 5,2% em comparação com julho.
Segundo a Anfavea, a média diária de vendas em agosto registrou o melhor desempenho do ano, com 10,8 mil unidades vendidas por dia. Na comparação com o mês de 2023, a alta foi de 19,5%. Foram aproximadamente 260 mil veículos produzidos em agosto.
Segundo o presidente da Anfavea, Marcio Lima, a redução da taxa básica de juros, a Selic, neste ano, contribui para o aumento das vendas do setor. A Selic fechou 2023 em 11,75% ao ano, e atualmente está no patamar de 10,5% ao ano.
— Esse esforço que vem sendo feito pela redução da taxa de juros, tudo isso vem contribuindo para que esse consumidor busque o seu primeiro carro, a sua compra de carro, a sua troca de carro. Estamos acompanhando a questão da taxa de juros com muita atenção, porque isso impacta diretamente o nosso setor, a nossa expectativa é que não haja aumento substancial da taxa de juros, mas também reconhecemos que a questão é muito mais complexa do que apenas um desejo político — destacou.
Atualmente tem 81,7 mil veículos elétricos em estoque no Brasil. O pico aconteceu em junho, com 86,2 mil. Em dezembro de 2023 haviam 13,2 mil eletrificados em estoque. É um estoque considerado elevado pela Anfavea, que pode gerar um desequilíbrio no mercado.
Fonte: O GLOBO
Porto Velho, Rondônia - Mais da metade dos veículos vendidos no Brasil em 2030 serão elétricos ou híbridos, estima estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentado nesta quinta-feira.
Entre as conclusões do estudo sobre os caminhos da descarbonização automotiva no Brasil, a associação estima que atualmente o setor automotivo emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, representando cerca de 13% das emissões totais do Brasil.
Na visão da Anfavea, medidas como renovação da frota, inspeção veicular e adoção de programas de reciclagem veicular poderão evitar a emissão de 400 milhões de toneladas nos próximos 15 anos.
O estudo ainda detalhou mudanças que serão necessárias para o país aumentar a produção de elétricos. Por exemplo, um aumento em 90% veículos híbridos e elétricos entre a venda de veículos leves até 2040, vai demandar até mais de 50 mil GWh por ano (aproximadamente 8% do consumo atual).
— Esta é uma importante proposta de descarbonização, o compromisso do setor com isso. Uma grande proposta para o Brasil levar como um exemplo a COP 30 que ocorre no ano que vem aqui no Brasil — afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, que participou do lançamento do estudo.
Alta nas vendas
Durante a entrevista, também foram apresentados dados do desempenho do setor em agosto deste ano. Foram produzidos aproximadamente 260 mil veículos elétricos em agosto deste ano, o melhor desempenho para o setor após a pandemia. Houve uma alta de 5,2% em comparação com julho.
Segundo a Anfavea, a média diária de vendas em agosto registrou o melhor desempenho do ano, com 10,8 mil unidades vendidas por dia. Na comparação com o mês de 2023, a alta foi de 19,5%. Foram aproximadamente 260 mil veículos produzidos em agosto.
Segundo o presidente da Anfavea, Marcio Lima, a redução da taxa básica de juros, a Selic, neste ano, contribui para o aumento das vendas do setor. A Selic fechou 2023 em 11,75% ao ano, e atualmente está no patamar de 10,5% ao ano.
— Esse esforço que vem sendo feito pela redução da taxa de juros, tudo isso vem contribuindo para que esse consumidor busque o seu primeiro carro, a sua compra de carro, a sua troca de carro. Estamos acompanhando a questão da taxa de juros com muita atenção, porque isso impacta diretamente o nosso setor, a nossa expectativa é que não haja aumento substancial da taxa de juros, mas também reconhecemos que a questão é muito mais complexa do que apenas um desejo político — destacou.
Atualmente tem 81,7 mil veículos elétricos em estoque no Brasil. O pico aconteceu em junho, com 86,2 mil. Em dezembro de 2023 haviam 13,2 mil eletrificados em estoque. É um estoque considerado elevado pela Anfavea, que pode gerar um desequilíbrio no mercado.
Fonte: O GLOBO
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