
A operação, deflagrada mobilizou cerca de 2.500 agentes nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital, visando as lideranças do Comando Vermelho (CV) Conforme divulgado pelo governo do Estado,
pelo menos 100 mortes incluindo
4 policiais foram contabilizados , Também foram registradas
81 prisões no âmbito da operação. O órgão Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) comunicou que técnicos periciais foram enviados ao Instituto Médico-Legal para realizar uma
perícia independente dos corpos ligados à operação.
Moradores da Penha afirmam ter retirado cerca de 60 corpos ou mais de uma área de mata entre os complexos, que não estariam incluídos no balanço oficial.
Em vídeo e redes sociais, há relatos de que agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) estariam eliminando membros da facção Comando Vermelho com facas, em confrontos corpo-a-corpo. Porém, não há confirmação oficial ou publicação de relatório independente que confirme essa alegação até o momento.
As imagens e relatos mostram corpos enfileirados em via pública ou praças (por exemplo, na Praça São Lucas, na Penha) e forte movimentação de moradores para reconhecimento dos desaparecidos.
O governador do estado, Cláudio Castro (PL), criticou o governo federal Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que pedidos de apoio das Forças Armadas foram recusados - pelo menos três pedidos, segundo ele — e que, por isso, o Estado teve de custear integralmente a operação que mobilizou recursos próprios.
No Congresso, deputados divergem: alguns apoiam a fala do governador, outros afirmam que o Ministério da Justiça e Segurança Pública já teria atendido todos os pedidos feitos pelo Estado.
A operação foi considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro em operações contra facções.
Os complexos citados (Alemão e Penha) são territórios densamente povoados, com fortes influências de facções criminosas e uso recorrente de confrontos armados.
A ação antecede eventos internacionais que o Rio de Janeiro sediará, o que reforça a ideia de “cenário de guerra urbana”.
O MPRJ está monitorando e fez perícia independente.
As organizações de direitos humanos estão atentas e já emitiram notas de alerta , a comunidades relatam impactos fortes — casas danificadas, escolas fechadas, moradores presos em contexto de risco.
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