
Especialistas apontam que lojas presenciais precisam focar em conveniência, atendimento personalizado e integração com o digital para manter a relevância no mercado.
O avanço implacável do comércio eletrônico tem redefinido o cenário do varejo, levantando questionamentos sobre o futuro das lojas físicas. Em 2024, o e-commerce no Brasil movimentou impressionantes R$ 204,3 bilhões, um salto de 10,5% em comparação com o ano anterior. Diante desse crescimento exponencial, surge a dúvida: as lojas tradicionais ainda possuem espaço ou estão caminhando para a obsolescência?
Contrariando essa visão pessimista, especialistas e empreendedores do setor defendem que o varejo físico não só mantém sua importância, como possui um papel estratégico crucial. A chave para a sobrevivência e o sucesso reside na capacidade de inovação e adaptação às novas exigências do consumidor.
Para João Ferrari, renomado especialista em gestão de negócios, a relevância das lojas físicas permanece intacta, desde que haja uma compreensão profunda do perfil do cliente que busca essa experiência. "A loja física é e sempre será essencial. O consumidor que opta por ela não prioriza apenas o preço, caso contrário, compraria online. O grande diferencial está na conveniência de levar o produto na hora, sem a espera da entrega, e no atendimento especializado. Essa combinação poderosa aumenta significativamente a fidelização", explica Ferrari.
Um erro comum observado por Ferrari é a tentativa de competir com o e-commerce unicamente no quesito preço. Ele enfatiza que o valor da experiência presencial reside em outros fatores. "O varejo físico oferece vantagens únicas: a construção de um relacionamento direto com o cliente e a oferta de consultoria personalizada. Estratégias como um mix de produtos alinhado ao público, treinamento qualificado da equipe de vendas e um sistema de CRM eficiente para o pós-venda são diferenciais que impulsionam a lucratividade e a atratividade das lojas", aconselha o especialista.
Reconhecendo o potencial do mundo digital, muitos empresários do varejo físico buscam integrar os dois canais como forma de expansão. Ferrari orienta que essa integração é viável, desde que cada canal seja gerenciado com suas particularidades. "O online e o offline possuem dinâmicas de consumo e margens de vendas distintas. No entanto, estratégias híbridas, como o Click & Collect, têm se mostrado eficazes. Ao retirar um produto na loja, o cliente oferece uma oportunidade valiosa para o vendedor agregar novas vendas, uma chance menor no ambiente digital", pontua.
Apesar das transformações em curso, o futuro do varejo físico é visto com otimismo. Ferrari destaca que, mesmo com o fortalecimento do online durante a pandemia, o setor físico demonstrou resiliência, crescendo quase 5% em 2024 em relação ao ano anterior. A grande mudança reside na busca do consumidor por experiências cada vez mais interativas e diferenciadas. Marcas como a Nike já incorporam tecnologia e entretenimento em suas lojas, com espaços para testes de produtos e inteligência artificial. "O caminho é transformar a loja em um ambiente de vivência com a marca, e não apenas um ponto de venda", conclui o especialista, sinalizando que a inovação é a chave para o varejo físico prosperar na era do e-commerce.
O avanço implacável do comércio eletrônico tem redefinido o cenário do varejo, levantando questionamentos sobre o futuro das lojas físicas. Em 2024, o e-commerce no Brasil movimentou impressionantes R$ 204,3 bilhões, um salto de 10,5% em comparação com o ano anterior. Diante desse crescimento exponencial, surge a dúvida: as lojas tradicionais ainda possuem espaço ou estão caminhando para a obsolescência?
Contrariando essa visão pessimista, especialistas e empreendedores do setor defendem que o varejo físico não só mantém sua importância, como possui um papel estratégico crucial. A chave para a sobrevivência e o sucesso reside na capacidade de inovação e adaptação às novas exigências do consumidor.
Para João Ferrari, renomado especialista em gestão de negócios, a relevância das lojas físicas permanece intacta, desde que haja uma compreensão profunda do perfil do cliente que busca essa experiência. "A loja física é e sempre será essencial. O consumidor que opta por ela não prioriza apenas o preço, caso contrário, compraria online. O grande diferencial está na conveniência de levar o produto na hora, sem a espera da entrega, e no atendimento especializado. Essa combinação poderosa aumenta significativamente a fidelização", explica Ferrari.
Um erro comum observado por Ferrari é a tentativa de competir com o e-commerce unicamente no quesito preço. Ele enfatiza que o valor da experiência presencial reside em outros fatores. "O varejo físico oferece vantagens únicas: a construção de um relacionamento direto com o cliente e a oferta de consultoria personalizada. Estratégias como um mix de produtos alinhado ao público, treinamento qualificado da equipe de vendas e um sistema de CRM eficiente para o pós-venda são diferenciais que impulsionam a lucratividade e a atratividade das lojas", aconselha o especialista.
Reconhecendo o potencial do mundo digital, muitos empresários do varejo físico buscam integrar os dois canais como forma de expansão. Ferrari orienta que essa integração é viável, desde que cada canal seja gerenciado com suas particularidades. "O online e o offline possuem dinâmicas de consumo e margens de vendas distintas. No entanto, estratégias híbridas, como o Click & Collect, têm se mostrado eficazes. Ao retirar um produto na loja, o cliente oferece uma oportunidade valiosa para o vendedor agregar novas vendas, uma chance menor no ambiente digital", pontua.
Apesar das transformações em curso, o futuro do varejo físico é visto com otimismo. Ferrari destaca que, mesmo com o fortalecimento do online durante a pandemia, o setor físico demonstrou resiliência, crescendo quase 5% em 2024 em relação ao ano anterior. A grande mudança reside na busca do consumidor por experiências cada vez mais interativas e diferenciadas. Marcas como a Nike já incorporam tecnologia e entretenimento em suas lojas, com espaços para testes de produtos e inteligência artificial. "O caminho é transformar a loja em um ambiente de vivência com a marca, e não apenas um ponto de venda", conclui o especialista, sinalizando que a inovação é a chave para o varejo físico prosperar na era do e-commerce.
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